quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Sala de aula ou Ring?


A violência está tão desacerbada que adentrou os muros das escolas se tornando um fenômeno triste e uma realidade irrevogável. Devido às adversidades da vida urbana, as famílias muitas vezes se isentam da responsabilidade educativa, deixando essa função a cargo da escola. Como todos sempre dizem, a educação vem de casa. E não é mentira. A consciência moral do individuo é iniciada na família que é o primeiro meio social em que tem contato, meio esse que por vezes oferece referências questionáveis. É necessário que se estude o contexto social do aluno, o que levará á outras discussões. 
A falta de segurança nas salas de aula tem assombrado principalmente a vida dos professores, que são as maiores vítimas da violência protagonizada pelos jovens. Hoje em dia, os professores não podem exercer nenhum tipo de castigo sob os alunos, que correm o risco de sofrerem ameaças, humilhações verbais e físicas. É quase que uma queda de braço, vence o mais forte.
A escola é um lugar de formação ética e que tem o papel de oferecer aos alunos, condições para obter o mínimo de conhecimento que tem direito, e assegurar a integridade física dos que ali estão inseridos. Mas cabe aos pais construírem cidadãos que possam no mínimo respeitar pessoas que o cercam.
Quando podíamos imaginar que em algum dia, professores teriam medo de entrar em uma sala de aula? E que iriam perder a voz para algum aluno ou para algum pai desavisado? Querem calar a voz dos nossos mestres, logo eles que são figuras importantíssimas na construção de um país.
É cada vez mais recorrente histórias de alunos que cometeram delitos dentro da escola, obrigando aos diretores tomarem medidas mais rígidas, como por exemplo, colocar câmeras de segurança até mesmo dentro dos banheiros. Tal atitude é questionada perante aos estudantes e a alguns pais de alunos que entendem como "invasão de privacidade". Porém, pode ser uma forma de prezar pela segurança e pela justiça nesses casos.

O poder público vem discutindo de experimentando formas de como aplicar medidas socioeducativa para alunos envolvidos nessas situações. Uma questão social? Uma questão familiar? Culpa dos pais ou professores? Não se sabe, o que se sabe é que mais do que tudo, falta respeito!

Por Ellen Oliveira 

Aborto no Brasil

Nos últimos meses podemos ver em noticiários os casos de aborto que estão e espalhando pelo país. No Brasil o aborto é uma das principais causas de mortes em gestantes, seja ele espontâneo ou forçado. Cerca de 10 mulheres que abortam duas é espontâneo. 

As mulheres e meninas buscam em redes clandestinas um método para se “livrar” do problema que é a gestação indesejada. Os principais motivos para o aborto é a falta de estrutura familiar e financeira, a falta de instrução e a gravidez inesperada. Um aborto no Brasil vai de 1500 reais há sete mil reais, dependendo do mês de gestação. O impressionante é que tem mulheres que matam os seus filhos quando estão com sete meses de gestação.

Em outubro nove casas de abortos foram fechadas no Rio de Janeiro pela Policia Civil, após mortes confirmadas e investigações feitas. O caso mais famoso é a da Jandira, morado de Campo Grande que saiu de casa para fazer um aborto que lhe custou quatro mil e quinhentos reais e a sua vida. O corpo de Jandira foi carbonizado e suas digitais retiradas após ela ter morrido no procedimento. Só no caso Jandira nove suspeitos foram presos.

O aborto virou um caso de calamidade publica, mesmo tendo leis que proíbem o aborto, mais casas de abortos, que não tem nenhum preparo, vão surgindo. A policia fecha e outras abrem. É um absurdo 800 mil mulheres morrem no Brasil por abortos mal feitos.  Lembrando que o aborto é considerado crime contra a vida humana, quem faz e quem pratica o aborto pode pegar de um a três anos de reclusão (para a gestante) e de uma a quatro anos (para os terceiros).  O aborto só é permitido no Brasil em três casos; 1) se a gestação for prejudicial a saúde da gestante ou a saúdo do feto; 2) se o feto tiver algum problema de saúde grave e 3) quando a gestação de um estupro, neste caso tem que ser comprovado.


Só nos resta agora é torcer que essas mulheres e meninas não caiam em mais um aborto criminoso e que elas possam ser conscientes. Existe vários jeito de se evitar uma gravidez. A camisinha foi feita pra isso.


Lydia Henriques, estudande de Jornalismo

CHICO BUARQUE NA SUA FASE ESCRITOR

 
Por: Carlos Vinícius Machado 
 
"O irmão alemão" é o quinto romance do autor, que completou 70 anos em junho. Seu último livro, "Leite derramado", foi lançado há cinco anos e venceu o Prêmio Jabuti de livro do ano (foi a terceira vez que o escritor ganhou o prêmio).
Chico Buarque publicou seu primeiro texto em 1966, um conto chamado "Ulisses", no songbook "A banda", de 1966. Na década seguinte, ele lançou a "novela pecuniária" "Fazenda modelo" (1974) e o infantil "Chapeuzinho Amarelo" (1979).
Em 1981, chegou às livrarias o livro de poesia "A bordo do Rui Barbosa", com texto de Chico e ilustrações do artista plástico e arquiteto Vallandro Keating.
Dez anos mais tarde, Chico Buarque publicou seu primeiro romance, "Estorvo", que já lhe rendeu um Prêmio Jabuti e foi adaptado para o cinema no ano 2000, por Ruy Guerra.
"Benjamim", seu segundo romance, saiu em 1995. E também virou filme, com Paulo José no papel-título, contracenando com Cleo Pires, sob a direção de Monique Gardenberg (2003). No mesmo ano em que o filme chegou aos cinemas, Chico lançou o romance "Budapeste", que lhe rendeu seu segundo Jabuti e mais uma vez ganhou uma versão cinematográfica, do diretor Walter Carvalho (2009).
Em 2010, a premiação de "Leite derramado" como livro do ano gerou uma polêmica. A obra tinha ficado em segundo lugar na categoria romance, atrás de "Se eu fechar os olhos agora", de Edney Silvestre. O livro do jornalista ficou, por sua vez, atrás do de Chico no prêmio principal, de livro do ano. Sérgio Machado, presidente do Grupo Record, que publicava Silvestre, ameaçou não participar mais do Prêmio Jabuti se as regras não fossem alteradas. No ano seguinte, o troféu literário determinou que só os primeiros colocados de cada categoria poderiam concorrer a livro do ano.
Do novo romance, a Companhia das Letras divulgou, por ora, apenas a capa e o vídeo em que Chico lê um trecho (veja o vídeo acima e leia a transcrição abaixo). Nele, narra as lembranças de um menino em relação à biblioteca do pai e à intensa relação paterna com os livros.


Apesar de ainda ser cedo para assumir que o romance tenha traços autobiográficos, vale lembrar que Chico já se referiu algumas vezes, em entrevistas, a um meio-irmão mais velho que seu pai, Sergio Buarque de Hollanda, teria tido quando morou na Alemanha entre 1929 e 30. Ele se casaria com Maria Amélia, mãe de Chico e seus irmãos, em 1936. Sobre o fato, o compositor e escritor explicou alguns detalhes em entrevista a Geneton Moraes Neto, em 2010: “Eu tenho um meio-irmão alemão. Não sei se ainda tenho. Mas tive. O meu pai teve um filho alemão antes de se casar. Depois, perdeu de vista, porque voltou para o Brasil, onde se casou. Não se relacionou mais com a mulher nem com o filho que teve na Alemanha. A última notícia que ele teve foi durante a guerra. A mulher pediu que o meu pai enviasse documentos provando que não tinha sangue judeu até a segunda ou terceira geração. O meu pai providenciou. Depois da guerra, não teve notícias”.



DISCRIMINAÇÃO É COISA DO PASSADO



Fonte: O Globo Online - A iraniana Ghoncheh Ghavami

Por Juliana Rolhano



Num passado não muito distante, mulheres não tinham espaço na sociedade. Viviam debaixo das “asas” dos homens e dependiam de sua proteção. Seu lugar era nos afazeres do lar e não opinavam em nada. Direitos? Não tinham. A única certeza era cuidar do lar, do marido e dos filhos.

A história feminina começou a mudar no século XIX. E muito se evoluiu nos direitos da mulher. Direito a estudo, direito a trabalho, direito a licença maternidade. Direito a ter voz perante a Sociedade. A liberdade para elas se tornou notória no agir, no falar e no vestir.

Nesta semana uma mulher foi condenada a um ano de prisão no Irã por tentar ver um jogo de vôlei que segundo as leis de segregação do país, proíbem mulheres de assistir a eventos esportivos. Chocante? Ultrapassado?

Pegando carona neste fato, quero me prender às leis desse País no que diz respeito às vestimentas das mulheres. Sim, existem regras para se vestir.

Elas não podem andar com roupas que mostrem as formas. Elas não podem sequer mostrar o corpo. Nenhuma parte dele. Tudo coberto. Precisam usar um véu para cobrir os cabelos. E existe a Polícia de Costumes que fiscaliza tudo.

Parece coisa de filme, mas é a realidade vivida pelo sexo feminino nos dias modernos. Prática distante da nossa, mas tão atual. Um paradoxo na vida de muitas mulheres.

Discriminação defendida por lei. Sim. Triste, mas verdade.

Imagine uma Polícia de Costumes no Brasil?  

Nordeste é alvo de preconceito

Que o nordeste sempre foi alvo de críticas e preconceitos todo mundo sabe. Quem nunca ouviu ou fez uma piada de nordestino mesmo que na brincadeira?
Os nordestinos há tempos sofrem preconceito, a situação piorou depois que a disputa para a Presidência do Brasil foi levada para o 2° turno entre a atual presidente Dilma Rousseff e o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves. Rousseff teve um grandioso número de votação no Nordeste e que com isso sofreram inúmeras discriminação de todas as demais regiões do País.

Em um post tiveram até a ideia de separar o Brasil dos nordestinos, conforme o vereador de São Paulo Coronel Paulo Telhada (PSDB) sugeriu em sua página no Facebook "A independência do Sul e Sudeste, e Norte e Nordeste paguem sozinhos por suas decisões políticas", em outros é possível ver que "nordestino não é gente" e até mesmo um "mate um nordestino afogado". Muitos do que foi escrito se referia aos programas do governo Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família 

Um jovem de 22 anos, morador de Recife, que não se identificou por medo de sofrer algum tipo de repressão, criou uma rede social para denunciar os posts ofensivos publicados e em menos de 24 horas uma das pessoas que fizeram um post fez um pedido de desculpas. O jogador da seleção brasileira de futebol Hulk fez um pedido de respeito ao Nordeste através do Instagram.

Para situação de discriminação existem duas formas para se punir o agressor, porém, são muito brandas
1) Por meio de indenização por danos morais, na esfera cível
2) Por crime de ofensa à honra, na esfera criminal
A Lei n° 7.716/89 foi decretada não era específico para as redes sociais, em 2010 que começou a valer também para eletrônicos e internet




Mapa das regiões onde cada candidato obteve mais votos


Confira alguns dos posts ofensivos aos nordestinos:

Mensagem de preconceito aos nordestinos


No Twitter há mensagens de que os nordestinos não são gente


Neste post, os nordestinos são chamados de retardados



A ofensa não para no Twitter


Uma moradora de São Paulo pede um "favor" aos paulistanos


Ofensas sem limites

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O direito de morrer



A efemeridade da vida e suas complexidades estão em pauta constante desde que Brittany Maynard, uma jovem de 29 anos, diagnosticada com glioblastoma (tumor cerebral extremamente agressivo), trouxe a público sua decisão por suicídio assistido. Ao saber que estava em fase terminal, Maynard decidiu se mudar de São Francisco, na Califórnia, para o Oregon, um dos cinco Estados americanos onde essa prática é legalizada. Desde então, ela se tornou ativista no assunto e viral na internet até o dia que escolheu para morrer, em primeiro de novembro de 2014.

Brittany Maynard

O suicídio assistido envolve o auxílio a alguém que não consegue realizar o ato sozinho. Esse auxílio envolve ajuda psicológica e prescrição de doses letais de medicamentos. No documentário “Como morrer em Oregon” (2011), primeiro estado americano a legalizar a prática, que o indivíduo que possui interesse em abreviar sua vida passa por avaliação médica e deve ser alguém diagnosticado com uma doença incurável que o levará a morte em seis meses. Já em países como a Suíça, não existem restrições com relação ao estado de saúde.

Esse tema esbarra em questionamentos religiosos (Somente Deus pode tirar a vida) e morais/ éticos (médicos não podem fazer algo que leve o paciente à morte, mesmo com consentimento deste), fazendo com que as pessoas repensem acerca do final de suas vidas. Para refletir melhor sobre o assunto é necessário empatia. Como julgar um ser humano em estado terminal, acometido de uma grave doença, e que provavelmente perderá sua autonomia e sentirá dores insuportáveis, que opta pelo suicídio assistido?  

Trata-se de uma situação irreversível e com certeza, uma decisão muito dolorosa que diz respeito à pessoa que se encontra nas circunstâncias citadas. É claro que, é importante haver critérios para que o suicídio assistido seja concretizado em um país. O direito à vida está diretamente ligado ao direito de morrer com dignidade.


Trailer do documentário "Como morrer em Oregon" de Peter Richardson:






Joyce Pinheiro, acadêmica de Jornalismo na Universidade Castelo Branco






A busca de um corpo perfeito, vale à pena correr risco pela vaidade?


Pâmela Baris, modelo do quadro Teste de Fidelidade
Mabelle Monedeiro

Quem nunca ouviu falar de moça morta em cirurgia plástica? Claro que todos já assistiram em algum veículo de comunicação, relatos de moças belíssimas, com corpo invejável em busca de uma perfeição. Elas enxergam defeitos que ninguém mais ver, além dos médicos que permitem a tal cirurgia.

fonte: Hoje em dia.
A modelo  Pâmela Baris, 27 anos, do quadro de televisão Teste de Fidelidade, morre ao se submeter a 3° lipoaspiração. O procedimento médico foi fatal para a modelo, pois houve perfuração no seu fígado, causando hemorragia. A modelo era bela, isso não se discute, mas ainda assim, procurou um médico, que sem nenhum bom senso, respeito ao próximo ou a profissão que exerce, permitiu que a cirurgia fosse realizada. O delegado- titular do 17° distrito de Ipiranga, pedirá uma ordem judicial para ouvir o médico Julio César Yoshimura, além das investigações que esclarecerá sobre o ocorrido nos procedimentos. No último sábado, a auxiliar de leilão Maria José Medrado,39 anos, faleceu ao fazer uma bioplastia, que teve uma reação após a aplicação de hidrogel, neste caso a suposta médica não tem registro em nenhum órgão de biomedicina no país.

Maria José morreu após 2° aplicação de bioplastia.
Estes são dois casos que vieram á público, mas sabemos que há outros que não são divulgados. A insatisfação por quererem um corpo de modelos de revistas, pra algumas trazem frustração e obsessão. Sem medir as consequências de uma cirurgia desnecessária e arriscada, mulheres pagam alto para um corpo perfeito. 

Onde estão as fiscalizações nas clínicas deste país? Mesmo que houvesse clínicas clandestinas, é possível filtrá-las com as liberações dos medicamentos que saem dos laboratórios farmacêuticos, esses laboratórios não declaram os destinos desses medicamentos? 

Mas os responsável dessas fiscalizações não estão exercendo seu papel, pois quase toda semana, há nos noticiários mulheres que foram a óbitos por procedimentos errados em cirurgias plásticas.

domingo, 2 de novembro de 2014

Artigo Jornalístico sobre Ebola - Raquel Calvário

Ebola: um vírus infeccioso ou doença do medo?

Alertas no mundo causam pânico e falta de informação aumenta o preconceito


(Guiné, África - Imagens cedidas pelo Médico Sem Fronteiras)


Já são tantas especulações, que qualquer doença, até mesmo uma gripe (no Brasil) pode se tornar um Ebola. Tanto se fala de tal doença, como se tivesse surgido, ou criado, quem sabe uma revolução de filmes de ficção cientifica. Os números registrados e divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) são de 730 pessoas mortas e 1.323 contaminadas na África pelo Ebola, contestado com os números dos centros do MSF (Médicos SemFronteiras) que receberam mais de 4.900 pacientes, dos quais cerca de 3.200 foram confirmados com a doença. Entre essas pessoas, aproximadamente 1.100 sobreviveram.
Mesmo com os países criando uma bolha de leis e argumentos mais severos na entrada em suas fronteiras, estes garantem ser improvável uma possível contaminação mundial. Mas o que tem aumentado além de um “conhecimento pobre” sobre a doença é o preconceito, quem tem mais melanina e sotaque africano, sofre diariamente exposições vexatórias em aeroportos e hospitais (particulares ou públicos), até mesmo em redes sociais.
Recentemente um caso na Bahia só ressaltou a visão errônea divulgada pela mídia sobre o Ebola, que espalha sobre a doença, mas não sua forma de contágio e como ela pode ser facilmente confundida com malária ou infecções em geral.
Na verdade há cinco espécies de Ebola de acordo com nota lançada pelo site Médicos sem Fronteiras, são elas: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir de seus locais de origem. Quatro dessas cinco causam a doença em humanos. O vírus Reston pode infectar humanos, mas nenhuma enfermidade ou morte foi relatada.
Acredite se quiser, mas cerca de 20 brasileiros de uma construtora na Guiné (um dos países mais afetados) estão proibidos de ir a festinhas, velórios, e nada de carnes mal passadas, além do ritual de lavar as mãos várias vezes ao dia, nem se quer o jeitinho brasileiro pode ter sua vez, ou seja, nada de abraços com os dois beijos, apenas um aceno de leve.
Os casos incertos dão sinais de alertas mundiais, cada país emite notas de “suspeita” que carregam reportagens de “certeza”, por consequência um pânico geral. Pergunto-me por que tanta falta de ética jornalista? Qual é a verdade sobre as doenças e os primeiros casos? Como a Organização Mundial de Saúde deixou a doença tomar proporções tão grandes? Onde estão os especialistas com suas estatuetas de Nobel todos reunidos procurando viáveis soluções?
A verdade é: há sim um perigo e eminente, porém é preciso moderação nas palavras e nos atos, é preciso respeito com as vítimas e aqueles que estão trabalhando. O pior contágio não é o do sangue, mas sim o das mentes infectadas pela ignorância e falta de educação. 

Raquel Calvário estudante do 8° período de jornalismo da Universidade Castelo Branco.

sábado, 1 de novembro de 2014

'Justiceiros' são presos por associação ao tráfico de drogas

Por Jorge Carvalho
Foto: Jornal O Dia



Lógico que todos se lembram do caso do menor amarrado no poste no Aterro do Flamengo no dia 31 de janeiro deste ano. O caso gerou briga entre os defensores dos direitos humanos e cidadãos a favor da prática.

Os direitos humanos foram muito criticados por 'defenderem' a integridade do menor, a jornalista Rachel Scherezade defendeu no jornal do SBT os tais 'justiceiros' que amarraram o o jovem. O deputado Jair Bolsonaro também os defendeu usando a frase que ficou conhecida por muitos. 'Direitos humanos para humanos direitos!'.

Pois é, estes mesmos justiceiros são jovens de classe média alta moradores da zona sul e na manhã de ontem foram presos por associação ao tráfico de drogas. Interessante não? Amarrar um ladrão com a desculpa da revolta pelos crimes urbanos e  cometer crimes parecidos não tem bom senso.


Onde estarão agora os mesmos que defenderam estes jovens? Será certo e eficiente resolver a violência com violência? Lógico que não. A sociedade precisa reaprender a conviver e o estado precisa garantir os direitos das pessoas.  Só assim não teremos mais a presença de homens violentos em nossa cidade.