Fonte: O Globo Online - A iraniana Ghoncheh Ghavami |
Por Juliana Rolhano
Num passado não muito
distante, mulheres não tinham espaço na sociedade. Viviam debaixo das “asas”
dos homens e dependiam de sua proteção. Seu lugar era nos afazeres do lar e não
opinavam em nada. Direitos? Não tinham. A única certeza
era cuidar do lar, do marido e dos filhos.
A história feminina começou
a mudar no século XIX. E muito se evoluiu nos direitos da mulher. Direito a
estudo, direito a trabalho, direito a licença maternidade. Direito a ter voz
perante a Sociedade. A liberdade para elas se tornou notória no agir, no falar
e no vestir.
Nesta semana uma mulher foi
condenada a um ano de prisão no Irã por tentar ver um jogo de vôlei que segundo
as leis de segregação do país, proíbem mulheres de assistir a eventos
esportivos. Chocante? Ultrapassado?
Pegando carona neste fato,
quero me prender às leis desse País no que diz respeito às vestimentas das
mulheres. Sim, existem regras para se vestir.
Elas não podem andar com
roupas que mostrem as formas. Elas não podem sequer mostrar o corpo. Nenhuma
parte dele. Tudo coberto. Precisam usar um véu para cobrir os cabelos. E existe
a Polícia de Costumes que fiscaliza tudo.
Parece coisa de filme, mas
é a realidade vivida pelo sexo feminino nos dias modernos. Prática distante da
nossa, mas tão atual. Um paradoxo na vida de muitas mulheres.
Discriminação defendida por
lei. Sim. Triste, mas verdade.
Imagine uma Polícia de Costumes no Brasil?
Bom artigo. Tente contextualizar mais para o leitor compreender melhor o assunto. No caso citado, teria como dar mais informações ao leitor? Nomes, cidade, etc?
ResponderExcluir