A efemeridade da vida
e suas complexidades estão em pauta constante desde que Brittany Maynard, uma
jovem de 29 anos, diagnosticada com glioblastoma (tumor cerebral extremamente
agressivo), trouxe a público sua decisão por suicídio assistido. Ao saber que
estava em fase terminal, Maynard decidiu se mudar de São Francisco, na
Califórnia, para o Oregon, um dos cinco Estados americanos onde essa prática é
legalizada. Desde então, ela se tornou ativista no assunto e viral na internet
até o dia que escolheu para morrer, em primeiro de novembro de 2014.
Brittany Maynard
O suicídio assistido envolve
o auxílio a alguém que não consegue realizar o ato sozinho. Esse auxílio
envolve ajuda psicológica e prescrição de doses letais de medicamentos. No
documentário “Como morrer em Oregon” (2011), primeiro estado americano a
legalizar a prática, que o indivíduo que possui interesse em abreviar sua vida
passa por avaliação médica e deve ser alguém diagnosticado com uma doença
incurável que o levará a morte em seis meses. Já em países como a Suíça, não
existem restrições com relação ao estado de saúde.
Esse tema esbarra em
questionamentos religiosos (Somente Deus pode tirar a vida) e morais/ éticos (médicos
não podem fazer algo que leve o paciente à morte, mesmo com consentimento
deste), fazendo com que as pessoas repensem acerca do final de suas vidas. Para
refletir melhor sobre o assunto é necessário empatia. Como julgar um ser humano
em estado terminal, acometido de uma grave doença, e que provavelmente perderá
sua autonomia e sentirá dores insuportáveis, que opta pelo suicídio assistido?
Trata-se de uma
situação irreversível e com certeza, uma decisão muito dolorosa que diz
respeito à pessoa que se encontra nas circunstâncias citadas. É claro que, é
importante haver critérios para que o suicídio assistido seja concretizado em
um país. O direito à vida está diretamente ligado ao direito de morrer com
dignidade.
Trailer do documentário "Como morrer em Oregon" de Peter Richardson:
Joyce Pinheiro, acadêmica de Jornalismo na Universidade Castelo Branco
Ótimo artigo Joyce e bem escrito. Atenção, a partir de 'O suicídio assistido...' vc já pode abrir um novo parágrafo. Além de encurtar o primeiro, arejando o texto, vc muda de tema: deixa de falar do seu personagem para explicar a prática e falar do filme.
ResponderExcluirObrigada professora. Na verdade, 'O suicídio assistido...' é aonde começa meu segundo parágrafo. É que fiz o texto no word e na hora de copiar para cá deu erro.
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